O secretário-geral do PS, António José Seguro, defende que é altura de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumir as suas responsabilidades, porque governa o país há oito meses.
Seguro volta a acusar Passos Coelho de ser um apaixonado pela austeridade quando há um outro caminho. O líder socialista considera que os números do desemprego e o desempenho da economia resultam da “política do ‘custe o que custar’ do atual primeiro-ministro”.
Questionado sobre as palavras do Presidente da República, que, em entrevista à TSF, defendeu que é “impossível impor mais austeridade” aos portugueses mais vulneráveis, Seguro respondeu afirmando que há muitos meses que diz o mesmo.
Questionado sobre as palavras do Presidente da República, que, em entrevista à TSF, defendeu que é “impossível impor mais austeridade” aos portugueses mais vulneráveis, Seguro respondeu afirmando que há muitos meses que diz o mesmo.
Em seguimento desta noticia veio-me à cabeça a palavra utópico. Seguindo uns simples passos de raciocínio:
1- É mais fácil destruir que (re)construir, e se andaram 6 anos a destruir...
2- O antecessor do Sr. Seguro tinha uma consciência tão boa, que o ministro das finanças teve de chamar a troika para Portugal á sua revelia.
3- O acordo com a troika foi assinado por 3 partidos (e admirem-se, o P.s. é que estava no Governo e foi o principal mediador.)
4- As metas acordadas até agora foram todas cumpridas.
Por isso deixo a questão: O que o Sr. Seguro pretende é que voltemos a uma época em que estamos todos felizes e contentes, a receber subsídios por tudo e por nada e que a nossa despesa pública chegue a níveis insustentáveis?
Reformas estruturais como as que estão a ser feitas precisam de tempo de implementação, e mais tempo ainda para se fazerem sentir na economia. Deixe então de mandar "bitaites" e assuma antes de criticar que o seu partido e a vassalagem deste a José Sócrates (engenheiro? filósofo? - peço desculpa agora fiquei na dúvida) foi o que nos levou a este ponto. De qualquer forma agradeço ao P.S. por todas as crianças terem tido acesso a um computador mesmo não havendo dinheiro para a alimentação nas escolas.